O Poder das Palavras:
Maledicência no Ambiente de Trabalho
(Texto e ilustração de Kau Mascarenhas)
“Você já soube da última?” Tudo pode
começar com uma simples pergunta como essa.
A excelência da comunicação e das relações
interpessoais na empresa pode ser prejudicada pela fofoca.
Apesar do contexto ser profissional,
podemos começar nossa conversa aqui chamando mestres espirituais para nos
ajudar com esse problema.
Iniciarei citando um episódio
descrito no Novo Testamento.
Quando alguns fariseus criticam Jesus
por Seus discípulos não lavarem as mãos antes de pegarem o pão para comer, ferindo
a tradição dos anciãos que recomendam não ingerir alimento sujo, Ele responde
que “aquilo que contamina o homem não é o que entra pela boca, mas o que sai dela”
(Mt 15:12).
Viajando ainda mais no tempo, nas
tradições espirituais do zen budismo, encontramos a maledicência como falta
grave.
Há um código de ética na maioria dos
mosteiros que fala sobre preceitos morais e um deles é assim descrito: “eu
decido não falar sobre as falhas alheias mas sim ser compreensivo e solidário”
e continua explicando origens e consequências dessa falta que é considerada uma
das dez mais graves, bem como uma espécie de orientação para saná-la: “Declarações falsas e
maliciosas, por sua própria natureza, são atos de alienação que originam-se de
uma percepção ilusória de oposição entre “eu” e “outros”. Geralmente a injúria
traz como consequência a dor para os outros, e a fragmentação para a Sangha (o
grupo, a comunidade) . Quando surgir a intenção de injuriar, esforçar-se para
compreender as raízes deste impulso.”
A atenção moral na religião em
relação aos malefícios da maledicência são antigos como podemos ver.
Na filosofia clássica
Notamos uma visão interessante
descrita por Platão em seu livro Fedro. O texto apresenta um diálogo em que Sócrates
traz a palavra phármakon – que seria
literalmente “poção” em Português – como uma analogia para a linguagem. Assim
sendo, falar pode ser um ato visto como remédio, veneno ou cosmético.
De forma positiva, as palavras
lançadas são como medicamento e curam alguns males, aproximam, expressam amor e
impulsionam crescimento. Mal conduzidas e repletas de conteúdos nocivos as
falas seriam capazes de matar a felicidade nas relações humanas, portanto, seriam
como um veneno. E, tais quais cosméticos, palavras também podem mascarar ou
distorcer realidades, embelezando aquilo que carrega um mal em sua essência.
Essas três analogias podem ser
evidenciadas no ambiente de trabalho, onde uma inocente fofoca pode ser responsável
por sérios problemas.
Há pessoas que não falam para o
colega imediatamente aquilo que sentem e pensam de uma forma corajosa e
respeitosa. Preferem comentar seus
julgamentos com terceiros na surdina.
Optam por ser bonzinhos e usar uma espécie
de máscara em vez de apresentar uma crítica de forma construtiva. Assim
permanecem sendo “legais” e “bacanas” mas dessa forma perdem a chance de ajudar
de forma ética e assertiva alguém que poderia ser beneficiado com suas críticas,
orientações ou sugestões.
A cara da fofoca
Assim vigora a cultura da fofoca que
pode ser de diversos tipos:
A fofoca guarda-costas: "Olha,
estou alertando sobre Fulano para proteger você desse mau caráter".
A fofoca boazinha: "Você sabe o
que Fulana anda fazendo? Isso, isso e isso. Mas você sabe que eu gosto muito dela. Só estou contando pra todo mundo para podermos
ajudá-la de alguma forma".
A fofoca curiosa: "Eu tenho
notado certas coisas... Será que fulana está saindo com o chefe?"
A fofoca não assumida: "Eu ouvi
dizer que Fulano fez tal coisa. Esse povo é tão fofoqueiro, não é? Fala tanta
coisa. A gente nem pode acreditar nisso. Mas... onde há fumaça há fogo,
não?"
A fofoca panela de pressão: "Eu
tenho que te contar algo que está me angustiando. Não posso guardar mais isso
comigo, senão vou explodir!"
E todas elas trazem sérios problemas
ao ambiente de trabalho.
Seria um vício?
A maledicência é tão comum... Seria
ela uma mau hábito ou uma tentação irresistível? Algo realmente muito humano de
que não se pode fugir?
Isso é o que se fala costumeiramente.
De certo modo se investigarmos nossa vida em termos do que comunicamos veremos
fofocas nas quais entramos como fofoqueiros ativos ou passivos. Sim, da mesma
forma que há corrupção passiva, ação daquele que recebe a propina, e assim como
há o fumante passivo, o que respira silenciosamente as baforadas alheias,
existirá o fofoqueiro passivo. Trata-se de todo aquele que escuta, que dá
audiência, para o fofoqueiro ativo sem interromper o processo.
Nenhum maledicente permanecerá no
vicio se não houver os que lhe alimentem o comportamento ou que lhe sejam
receptivos.
Há muitos motivos para a fofoca e um
deles parece apontar para uma ideia de vicio.
Todos nós temos comportamentos
automáticos. De tanto repetirmos determinadas atitudes, formas de pensamento e
até mesmo modelos de comunicação, vamos criando circuitos e caminhos neurais no
cérebro que se fortalecem com a repetição desses comportamentos. Ou seja, assim
como se terá mais dificuldade de deixar o alcoolismo por força do hábito, um
fofoqueiro contumaz também se verá com problemas para deixar o hábito de falar mal
da vida alheia quanto mais repetir esse ato.
O grande problema é que ele não
percebe o que está fazendo de ruim para a própria vida e para seus relacionamentos
no meio profissional, já que quando Matilde fala de Alzira, está falando mais
de Matilde do que de Alzira. O que falamos de mal sobre os outros revela
aspectos sombrios de nossa própria personalidade, como nossos preconceitos,
intolerância, deslealdade e falta de habilidades interpessoais.
É muito comum que ao ouvir uma pessoa
falando mal de alguém eu possa me sentir inseguro com ela e pense imediatamente
que o próximo tema do maledicente poderá ser a minha vida. Se ele fala mal de
outros comigo, e eu confio nele aspectos pessoais, quem me garante que ele não
falará de mim para outros mais à frente?
Mulher é mais fofoqueira que o homem?
É muito comum ter-se uma ideia
preconceituosa da fofoca como sendo algo muito mais comum nas bocas femininas.
Podemos dizer que realmente há razão nesse pensamento? Fofoca seria coisa de
mulher?
Em hipótese alguma. Desconheço
pesquisas que apontem mulher ou homem como tendendo a ser mais fofoqueiro. O
que acontece é que existem formas de fofocar diferentes em contexto, temas e
objetivos.
Se para as mulheres o salão de beleza
é um lugar perfeito para tagarelarem sobre a vida alheia, para os homens pode
ser o happy hour ou o intervalo de um
futebolzinho na praia regado a cerveja.
E o que dizer da lanchonete ou da
sala do cafezinho numa empresa?
No ambiente de trabalho esposas falam
mal dos maridos, maridos falam mal de esposas. Algumas mulheres criticam o comportamento,
a roupa e o físico até de pessoas amigas. Alguns homens comentam conquistas
sexuais com mulheres casadas, algumas até que são suas colegas do escritório. E
com riqueza de detalhes, até mesmo os sórdidos!
Enfim, bocas femininas e masculinas podem
ser vistas se dedicando a expor situações que viveram, presenciaram ou que lhes
foram comunicadas, e fazem julgamentos sobre o trabalho e a vida pessoal dos
que com elas convivem. E o melhor para esses temas seria o silêncio.
Possíveis origens
Logicamente um comportamento pode ter
diversas causas. Listo algumas delas aqui:
Expressão da baixa autoestima -
alguém que não gosta de si mesmo ou não valoriza o que faz procura diminuir os
demais para poder sentir-se com menor desvantagem. Às vezes pensa que ao falar
mal dos outros esconde seus próprios “defeitos” e ganha interesse e atenção de
outras pessoas;
Projeção - esse é um termo da
psicologia que nos traz a ideia de alguém que vê no outro aquilo que tem em si
mesmo, ou questões e temas com os quais não lida muito bem – na verdade o outro
é apenas um espelho das realidades que tem em si;
Estratégia de ataque - alguém faz
fofoca com objetivo de “queimar” a imagem de um colega e obter vantagens com
isso, que pode ser inclusive a ocupação do cargo que pertence a ele no momento;
Automatismo inconsequente - alguém
faz fofoca simplesmente porque se habituou a esse tipo de comunicação e não
imagina o que pode redundar de mal com seus comentários;
Pretensão altruísta – imagina que
está comentando algo para o bem da própria pessoa ou do grupo.
No fundo temos a fofoca como uma
atitude antiética que acaba sendo uma demonstração inequívoca de que, seja homem
ou mulher o fofoqueiro, essa pessoa não vive uma vida interessante. Se ela prefere
demonstrar tamanho interesse pela vida do outro é porque está atestando que a
própria vida é profundamente desinteressante.
E isso chateia e aborrece, além de
causar malefícios à produtividade e para os relacionamentos.
Causa de irritação
Observemos uma pesquisa interessante
conduzida em 2011 pela rede Linkedin: a ideia era descobrir em diversos países
o que mais irritava as pessoas no ambiente de trabalho.
Nos Estados Unidos era a atitude de
colegas pegando coisas particulares que foram deixadas no refrigerador
coletivo. No Japão, chacotas e apelidos ou ser motivo de piadas. Para os
indianos o que mais irritava era o toque dos celulares dos colegas. E para os
brasileiros, em primeiro lugar: a fofoca.
Além da irritação, as informações que
a maledicência divulga normalmente não são checadas e podem ser tomadas como
verdade, o que acarreta problemas sérios e podem até redundar em demissões. O
fofoqueiro pode criar um clima bastante hostil para pessoas que são vitimas de
sua fala e causar sérios problemas de relacionamento.
Um “mal curável”
E será que fofoca tem cura?
Percebendo todos esses malefícios que ela causa no ambiente de trabalho, uma
pessoa viciada em maledicência pode mudar esse comportamento?
Essa é a boa noticia. Sim, fofoca tem
cura.
É possível criar nas empresas uma
cultura de comunicação e transparência nas relações que deixe aquele que faz
fofoca falando sozinho. Isso tende a fazer seu comportamento diminuir em
intensidade já que não recebe reforço. Não alimentar já é um ponto bem
positivo. Outras estratégias que teriam mais a ver com gestão são relativas a
ações efetivas de melhoria das relações interpessoais, ter líderes assertivos e
com habilidades de comunicação, bem como fomentar um clima de cooperação
interna, com especial atenção aos valores e princípios que fazem parte da
cultura da organização. A empresa igualmente pode investir em treinamentos e em
coaching especificamente para ajudar
seus profissionais que, melhorando em aspectos pessoais, transformam-se nas
comunicações e nos relacionamentos, consequentemente apresentando mudanças
positivas na esfera profissional.
Antes de tudo é muito importante que
aquele que se vê com esse comportamento possa se dar conta do que lhe acontece
e queira empenhar-se num processo de mudança.
Pressupostos úteis à compreensão e à mudança
A fofoca é irreversível - Quando se emitem palavras más
sobre alguém faz-se algo que não tem retorno. É como abrir um saco com penas de
ganso ao vento no alto de uma montanha e depois procurar catá-las uma a uma e
devolvê-las ao saco. Segundo Lacan, "a palavra pertence a quem
escuta", e uma vez lançada não há como se ter mais qualquer poder sobre suas
consequências. Elas serão, de fato, imprevisíveis.
A fofoca é evitável - Há automatismos em vários tipos de comportamento
humano. São formas de agir, modelos e padrões que por já terem sido repetidos
inúmeras vezes acabam se tornando até inconscientes. Quando a pessoa se dá
conta, já fez. A fofoca pode ser um desses automatismos. No momento em que
alguém percebe que está se envolvendo numa fofoca, criando ou alimentando, pode
interromper o processo imediatamente. Questionamentos úteis: Isso vai me trazer
o que de bom? Eu falaria isso na presença dessa pessoa? Que aspectos positivos
posso evocar a respeito dele(a)? Não será melhor calar agora do que me
arrepender depois?
A fofoca é um comportamento e não a identidade - Identifique o
comportamento da fofoca e não obrigatoriamente o fofoqueiro. Não se deve
rotular uma pessoa por causa de uma ação. Mas, diante dela, mantenha-se atento.
Se alguém vive falando que outras pessoas são fofoqueiras acaba não percebendo que
espalhar esse julgamento já é, em si, uma demonstração de maledicência. Rotular
alguém como fofoqueiro, por causa de alguns momentos em que esse alguém se envolveu ou iniciou um "disse-me-disse", é carimbar o outro e fazer com que ele seja muito mal visto pelos demais
colegas.
A fofoca é contagiante - Se você notar que há grupos
formados por pessoas que se deliciam com esse tipo de conversa no ambiente do
trabalho, procure distância. Você terá grandes chances de ser identificado como
maledicente por viver em papos frequentes com pessoas que se comportam assim.
A fofoca não é obrigatoriamente a verdade – Lembre-se: “quem
conta um conto, aumenta um ponto”. É bom cercar-se de dados pois as informações
que chegam aos nossos ouvidos podem não ser a expressão mais fiel dos fatos. O
ser humano possui filtros de percepção que deletam, generalizam e distorcem uma
experiência observada. Portanto, quando se ouve ou se repassa uma fofoca é
provável que se esteja apenas espalhando opiniões e julgamentos, e não fatos
concretos.
A fofoca é sobre você. E aí? - Se o tema da fofoca é você e isso
afeta sua relação com colegas ou chefia, ou até mesmo ameaça seu trabalho, inicialmente
busque mais informações. Procure saber quem é o autor da fofoca e procure ter
com ele uma conversa, demonstrando a dignidade de agir às claras; algo que ele
próprio não teve. Agindo de uma forma bem pensada, equilibrada, e optando por
dizer exatamente o que ouviu e de quem ouviu o comentário pode-se checar se a
informação tem procedência. Pode ser que haja necessidade de recorrer a um
elemento-terceiro: chefia. Expor o que está acontecendo pode mostrar que você
não tem do que temer e quer esclarecer tudo da forma mais transparente. É bom
lembrar que, em alguns casos graves, a fofoca pode ser encarada como crime de
calúnia e difamação, com punição prevista por lei.
Há registros interessantes de um
possível diálogo de Sócrates com uma pessoa que queria lhe contar algo ruim
sobre uma pessoa conhecida. É o chamado caso do “Filtro Triplo” ou das “Três
Peneiras”. Vejamos aqui uma das formas desse episódio que circula pela Internet:
Na Grécia Antiga, Sócrates detinha uma alta
reputação e era muito estimado pelo seu elevado conhecimento. Um dia, um
conhecido do grande filósofo aproximou-se dele e disse:
- Sócrates, sabe o que eu acabei de ouvir
acerca daquele teu amigo?
- Espera um minuto –
respondeu Sócrates – antes que me digas alguma coisa, gostaria de te fazer um
teste. Chama-se o “Teste do Filtro Triplo”.
- Filtro Triplo?
- Sim – continuou
Sócrates – Antes que me fales do meu amigo talvez fosse uma boa ideia parar um
momento e filtrar aquilo que vais dizer de três formas diferentes. Por isso, o
nome de Filtro Triplo.
E continuou:
- O primeiro filtro é
VERDADE. Tens a certeza absoluta de que aquilo que me vais dizer é
perfeitamente verdadeiro?
- Não – disse o homem
– o que acontece é que eu ouvi dizer que…
- Então – diz
Sócrates – não sabes se é verdade.
- Passemos ao segundo
filtro, que é BONDADE… O que me vais dizer sobre o meu amigo é BOM?
- Não, muito pelo
contrário…
- Então – continuou
Sócrates – Queres dizer-me algo mau sobre ele e ainda por cima nem sabes se é
ou não verdadeiro. Mas, bem, pode ser que ainda passes pelo terceiro filtro que
é UTILIDADE. O que me vais dizer sobre essa pessoa será útil para mim?
- Não, acho que não.
- Bem – concluiu
Sócrates – se o que me dirás não é nem bom, nem útil e muito menos verdadeiro,
para quê dizer-me?
O diálogo aqui reproduzido circula em
diversos blogs e é um hit nas escolas
e nos papos familiares nos quais se busca educar crianças e adolescentes
alertando-os para a ética no falar sobre os outros.
Para mim é inegável que a metáfora
dos tais “três filtros” ou “três peneiras” é excelente para nos lembrar algo valioso
a respeito da maledicência, tanto para quem vai contar a fofoca como para quem
está prestes a escutá-la.
Encontram-se reproduções desse texto
com algumas variações, mas em sua grande maioria apontando a lição como sendo
de autoria do filósofo clássico grego sem que haja a citação completa da fonte.
Pesquisando - de forma rápida,
confesso - em alguns livros de Platão, o
discípulo que registrou as lições de Sócrates a partir da transcrição de seus
diálogos, não encontrei nada que se parecesse com essa passagem de sua vida. (Se
alguém conhecer, agradeço por me enviar a citação completa. Qual livro de
Platão tem esse texto? Já que o próprio Sócrates nada escreveu...).
Apenas achei referências a passagens
de textos em árabe, em chinês, e também em alguns livros - um de Chico Xavier
intitulado “Aulas da Vida” no qual se informa que se trata de um episódio da
vida de Sócrates mesmo, e um outro do escritor português Antônio Botto, “O
Livro das Crianças”. Nesse último o texto é apontado como uma conversa de um filho com sua mãe.
(Vide: http://naveeunaosei.tumblr.com/post/9715563215/o-filtro-triplo)
Portanto, apesar de ter um conteúdo
interessante, que carrega uma nobre lição de vida, a propagação desse texto
pela internet acaba sendo igualmente uma fofoca quando atribui a Sócrates uma
fala que não se encontra nos livros que registram oficialmente os seus
diálogos.
Pode ter sido uma história de sua
vida, como pode não ter sido.
Nas empresas e na vida pessoal, que
tal assumirmos uma postura ainda mais séria e cuidadosa quando se trata de
comunicação?
A sabedoria popular nos diz que
“moscas não entram em bocas fechadas” e que “o silêncio pode ser a melhor
resposta em muitos momentos”.
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Entrevista de Kau e matéria sobre o tema no Jornal da Manhã - TV Bahia:
Basta clicar aqui
http://g1.globo.com/videos/bahia/jornal-da-manha/t/edicoes/v/fofocas-no-ambiente-de-trabalho-agem-como-virus-apontam-especialistas/2512786/
Entrevista de Kau e matéria sobre o tema no Jornal da Manhã - TV Bahia:
Basta clicar aqui
http://g1.globo.com/videos/bahia/jornal-da-manha/t/edicoes/v/fofocas-no-ambiente-de-trabalho-agem-como-virus-apontam-especialistas/2512786/
Mude sua vida. Conheça PNL.
Turmas novas de Programação Neurolinguística com Kau Mascarenhas em 2013! Escolha aquela que melhor se encaixa na sua agenda.
Atenção: Há uma turma especialmente adequada para quem mora em outras cidades - em apenas dois blocos, um com quatro dias e outro com três - você completa seu curso.
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