quarta-feira, 5 de maio de 2010

Um Fenômeno Chamado Minha Mãe

Foto: Kau Mascarenhas / Mari aos 45 anos

Um Fenômeno Chamado Minha Mãe

(Kau Mascarenhas)


Vou lhe apresentar minha mãe: Marina. Mas pode chamá-la de Mari, seu apelido para os que a amam, ou seja, todos os que a conhecem.
Mari pode ser vista como um fenômeno ou mesmo uma extraterrestre, pois a ela não se aplicam os pensamentos que costumeiramente temos acerca das mães terrenas. Mas, sobretudo agora que é uma pessoa com deficiências com comprometimento de fala e de movimentos, ela se mostra uma grande professora de vida para nós que estamos aqui na terra.


Muita gente confunde a ideia de ser mãe com a da mítica Amélia, eternizada pela canção de Ataulpho Alves e Mário Lago, tida como “mulher de verdade”. Mãe, portanto, seria aquela que pensa apenas nos outros, na família, e esquece de construir sonhos pessoais ou até mesmo de cuidar de si.

Mari, minha mãe, não é assim. Nunca foi.

Sabe aquela outra canção que desenha a figura da mãe numa cozinha com o avental todo sujo de ovo, e coisa e tal? Essa imagem também não tem nada a ver com ela.
Que bom perceber que minha mãe não é desse jeito.

Vale ressaltar que admiro todas as mães, inclusive aquelas que são tidas como as “normais”; se elas estão felizes e aqueles que as cercam também, que problema há nisso? Há mulheres que sonham com esse papel da forma tradicional e o desempenham contentes, fielmente, como as canções antigas preconizam.

O ponto é que, para mim, foi muito importante ter a mãe que eu tenho. Do jeitinho dela.


Foto: Carlos e Mari, meus pais e eu com algumas semanas de vida

Desde que me entendo por gente eu a via sair pela manhã para a sua sagrada sessão de ginástica na academia. Passeou por todas as modalidades possíveis de atividades como aeróbica, rítmica, jazz, sapateado, e nos últimos anos fazia localizada e musculação com maior frequência. Foram 30 anos de atividade física diária que mantinha seu corpo pelo menos dez anos mais jovem do que dizia sua carteira de identidade.

Foto: Mari com colegas no teatro em apresentação de dança / anos de 1980


Sua beleza me fez, por várias vezes, ficar aborrecido pois, quando garoto, tive que ouvir dos meus amigos algumas gracinhas como “a mãe do Kau é gostosa”!
Se eu fosse do tipo brigão, pode crer, estaria cheio de cicatrizes. Mas nunca nessa vida dei um murrinho sequer e, magrelo como eu era, provavelmente não seria muito inteligente sair no braço por causa disso. Seria trucidado. Por outro lado, no fundo, aqueles comentários eram uma espécie de elogio.


E por falar em infância, certa feita, eu devia estar com dez anos, lembro que andava por uma rua perto de casa quando uma menina desconhecida acompanhada de amigos apontou o dedo em minha direção e gritou: “Um esqueleto ambulante!”. Depois, todos olharam pra mim e explodiram na risada. Nossa! Aquilo doeu. Nunca havia me dado conta de como meu corpo era franzino. A vergonha me fez corar e correr dali.
Naquela tarde chorei contando o episódio a minha mãe. Ela colocou minha cabeça em seu colo e me disse que era normal ser magrinho pra minha idade, e que eu era lindo. Falou também que um dia eu teria um corpo diferente, que eu seria bem forte e ninguém falaria nada disso pra mim outra vez.
Não me importava saber se as profecias dela se cumpririam. O que importava era aquele acolhimento, aquela mão acariciando meus cabelos e a doçura de suas palavras.


Quando se tratava de imagem pessoal ela foi sempre bastante cuidadosa. Nada a ver com a Amélia da canção.
Por que o fato de ser mãe levaria obrigatoriamente uma mulher a ser desleixada, desarrumada e descuidada com a aparência física? Salvo exceções relacionadas às prioridades que a vida apresenta, todos podemos nos cuidar e dedicar algum tempo ao bem-estar, à saúde e à estética.
Ela sempre foi muito ativa, cheia de vigor, de ânimo. Por isso, mesmo quando meus sobrinhos Bruno e Gabriel nasceram e ela se tornou avó, a imagem da senhora numa poltrona com livro no colo, contando histórias para crianças deitadas em almofadas ao seu redor nunca combinaria com ela.


Ela dizia: “- Darei muito trabalho a D. Velhice quando ela quiser chegar. Minha cabeça é de menina e meu corpo será assim também, pelo tempo máximo que eu conseguir!”


Foto: Mari aos 46 anos


Há, igualmente, quem pense que todas as mães adoram cozinhar para os filhos e o marido. Quebremos mais uma generalização: a minha resmungava toda vez que ficava sem empregada e amaldiçoava o trabalho caseiro dizendo que era uma forma de escravidão.
“- E depois que deixei a cozinha toda arrumada, já está na hora de fazer a mesma coisa de novo! O ciclo recomeça, e nunca tem fim. E mais, meu filho: se estiver tudo perfeito ninguém fala nada; mas se houver alguma falha todo mundo nota! Serviço ingrato!”
Depois de dizer essas coisas ela fazia um muxoxo e caia na gargalhada.


Nada tirava seu bom humor; nem mesmo a pia cheia de louça pra lavar.
Por isso, nas poucas ocasiões em que estivemos sem auxílio de empregada ela cuidava de tudo muito bem, mas reservava-se o direito de fazer suas reclamações, obviamente.

Outra coisa que se fala costumeiramente das mães é que elas interferem demais na vida dos filhos. A minha nunca fez isso.
Ela sempre me apoiou nas decisões que tomei, sem nunca se meter ou xeretar minha vida pessoal.
“ – Paco, - era essa a sua forma de me tratar – se precisar conversar me fale. Estou aqui.”
Essa frase era sua forma de dizer que seu amor estava ao meu lado, mas só entraria se eu abrisse a porta. Ajudar e influenciar sem impor seus mapas de realidade é um grande talento.



Foto: Mari aos 46 anos com a gata "Boa"

Por isso, nela também não se encaixam quaisquer das malvadas qualidades que se lançam às sogras, nem seria possível vê-la protagonizando alguma das piadas perversas que existem sobre o tema. Minha ex-esposa Marta a trata com carinho de filha até hoje, mesmo depois de muitos anos de nossa separação, pois ela sempre foi excelente sogra.
Noto que Mari sabia transitar através das posições perceptivas com maestria. Notava quando era importante estar no EU, marcar seu espaço, dizer o que pensava e queria. Se deslocava para a posição de OBSERVADORA nos momentos em que era bom estar de fora, ser imparcial. E era genial na posição do OUTRO. Verdadeiramente sentia-se com o outro, imaginava-se dentro dos sapatos do outro e era capaz de auxiliar com total dedicação.

Assim foi nas inúmeras vezes em que amigos e parentes pediram sua ajuda.
A Mari-sorriso da academia de ginástica se transformava na Mari-auxiliadora ao lado de alguém num leito de hospital. Levava e trazia pessoas para consultas a médicos, exames, ou cuidava de forma amorosa daqueles que precisavam de apoio colocando-se a seu dispor.
Duas tias queridas, suas irmãs, saíram deste mundo por causa do câncer de mama. Minha mãe cuidou das duas, esteve presente com seu carinho e sua atenção, ajudando como podia até o fim.


Essa doença visitou nossa família de tempos em tempos.

O tumor no pâncreas do meu pai, extraído numa cirurgia bastante delicada, retornou quinze anos mais tarde, dessa vez no fígado. E de novo Mari assumiu um papel de enfermeira, além de esposa e amiga, apoiando e cuidando de todas as necessidades dele.
Meus pais foram um casal-modelo de amor para mim em vários aspectos, sobretudo no respeito às diferenças. Minha mãe pensava e agia de forma muito própria e meu pai sempre a compreendeu e respeitou, sendo bem tolerante com sua personalidade efusiva e agitada.


Tímido, reservado, calado, parecia seu oposto perfeito. Apenas parecia, porque de verdade eu via muitas coisas em comum nos dois, especialmente valores e princípios.
Por vezes, a fobia social do meu pai fazia com que dissesse que seu maior sonho era morar numa fazenda no meio do Pantanal do Mato Grosso, cercado de jacarés, pra não precisar ver ninguém além da esposa e dos filhos. Falava em tom de brincadeira, mas sabíamos que era a mais pura verdade.
E ela respondia: “- Mande uns postais de lá pelo correio pra mim, viu? Eu vou ficar por aqui.” Ambos riam muito quando repetiam esse texto, que já havia se tornado uma piada do casal.


Esse, definitivamente, não era o sonho da minha mãe.

Mari sempre dançou, brincou, sorriu, cantou, saiu com amigos, estava em plena atividade, a mil por hora, aprendendo música – experimentou aulas de teclado, violão e acordeom – adorava festas, karaokê, sair, ver pessoas, carnaval, conversar, ajudar pessoas.

E a vida deu voltas. E nos trouxe surpresas...

Aos 60 anos, saindo da sua sessão de ginástica na academia, minha mãe teve um AVC isquêmico enquanto dirigia voltando pra casa. Sim, um acidente vascular cerebral não hemorrágico em pleno trânsito.
Felizmente não se envolveu num acidente mais grave pois seu carro estava em baixa velocidade e colidiu com um outro que estava parado.


A área lesada foi bastante extensa e as seqüelas deixaram marcas importantes ainda hoje
A interrupção do fluxo sanguíneo no cérebro atingiu a maior parte do hemisfério esquerdo afetando, portanto, os centros da fala e os movimentos de braço e perna direitos.

Aquela Mari que cantava, que gravou um cd, que falava muito, dançava e fazia ginástica ficou diferente a partir de então.
Seu vocabulário foi reduzido para cerca de 12 palavras e há hemiparesia do lado direito: braço e perna não têm tanta força motora nem podem ser comandados pelo cérebro como antes, portanto não se movimentam de maneira normal. Ela usa uma órtese na perna direita e para se deslocar por maiores distâncias precisa de uma cadeira de rodas.

De qualquer forma somos abençoados. Conversando com um de seus neurologistas recentemente soube que, para a extensão da área lesada, vendo as lâminas dos seus exames de imagem, poderíamos dizer que se trataria de um paciente em estado vegetativo, ou demente, sem muita capacidade de interagir com o mundo exterior.

Minha mãe, contudo, surpreende pois está com memória ótima, atenção e compreensão igualmente ótimas, e responde maravilhosamente bem, com gestos ou expressões faciais, ou mesmo com um “não” ou um “tá” – sua forma de dizer “sim” - a todas as questões que lhe são feitas. 


Mari me dando coca-cola com a mão esquerda, praia de Villas, 2010


Bem, muitos se desesperam com uma grave doença que traga limitações, semelhantes a essas com as quais Mari aprendeu a lidar.

Eu vi minha mãe saltitando e cantando num determinado dia de verão de 2005. No outro ela estava na UTI respirando através de aparelhos e cheia de fios conectados em seu corpo.
Depois de um mês inteiro no hospital ela retorna para casa numa cadeira de rodas, procurando se situar ainda em relação ao que poderia e ao que não poderia mais fazer.


Não conseguia se equilibrar de pé, não tinha controle dos esfíncteres, não compreendia direito o que lhe era dito, mastigar alimentos ainda era difícil, comunicar-se conosco era uma tarefa complicada porque apenas sabia apontar com o braço esquerdo algum ponto e esperava que compreendêssemos o que ela desejava.

Engana-se quem imagina que ela se abateu com isso ou se tornou um ser amargo e deprimido.
Por ter sempre a mente repleta de otimismo e muita força interior, com o passar do tempo suas vitórias começaram a acontecer.


Vibrávamos com cada uma delas: o momento em que passou a não mais depender de fraldas descartáveis, o instante em que sua alimentação começou a se normalizar, o dia em que se colocou de pé sem precisar de auxílio, o surgimento de uma compreensão gradativamente melhor para o que nós lhe dizíamos, enfim, pequenas conquistas que para nós representavam motivos de festa.

É bom que se diga: nem todo o processo contou com seu sorriso contagiante. Houve alguns momentos de tristeza logo no início, decorrentes da tomada de consciência de que lidaria com limitações importantes a partir dali. Entretanto, logo ela respirou fundo e mostrou sua resiliência, sua capacidade de enfrentar dificuldades saindo mais forte de cada uma delas.

Quando a doença dela caiu de pára-quedas em nossas vidas meu pai estava se submetendo a sessões mensais de quimioterapia. E ele se viu convidado a deixar de pensar na própria doença para cuidar de sua companheira.
A vida propôs um revezamento: minha mãe cuidara do meu pai quando ele adoeceu. E aquela era a vez dele dar força a ela, mesmo estando doente.



Foto: Carlos e Mari, meus pais, em 2008 / Praia de Villas, Lauro de Freitas BA

E quando, por fim, ele faleceu em 2009, depois de um mês hospitalizado, a saudade e a tristeza se derramaram sobre nós todos.

Fiquei angustiado também com a idéia de que sua morte pudesse abalar as estruturas dela.
Seria a ausência do companheiro com quem conviveu 43 anos capaz de afetá-la de uma maneira muito séria, a ponto de fazê-la entrar em depressão? Além das limitações físicas, a ausência do esposo agora poderia tirar dela o brilho, a alegria de viver, e a vontade de se recuperar?


De fato houve tristeza, dor, certa prostração que perdurou por algumas semanas, nas quais Mari não quis ir às sessões de terapia - fisio, hidro e fono – ficou mais tempo na cama silenciosa, comeu menos. Ao seu lado, busquei lhe dar ainda mais carinho do que antes, e me mantive silencioso com ela em muitos momentos, de mãos dadas, enquanto via seu olhar perdido e marejado, por vezes repetindo o nome do meu pai. “- Carlos... Carlos...”.

Entretanto, como lhe disse antes, ela não é deste planeta.
Após o luto natural, deu uma guinada absurda e retomou suas atividades terapêuticas com energia.


Atualmente ela está muito bem. Sorri das piadas bobas que faço, sai para fazer compras no supermercado comigo ou com sua cuidadora – adora a cadeira de rodas elétrica que a loja coloca à disposição dos clientes com necessidades especiais. Continua assistindo a seus programas e novelas preferidas na TV, se empenhando nas sessões com os profissionais que podem ajudá-la a sentir-se melhor e a recuperar suas capacidades, e ensinando a todos lições diárias de coragem, dignidade, contentamento e perseverança.



Eu e Mari, reveillon 2009 / 2010


Acredito que minha mãe tem grande responsabilidade pelo fato de eu poder abraçar meu trabalho em desenvolvimento humano com tanta energia. Ela é uma inspiração constante e me mostra na prática o que a Programação Neurolinguística ensina sobre poder pessoal de superação.

Mari é um fenômeno para mim, sendo da forma dela. Ela é exatamente do jeito que eu precisava para ser quem sou. Já reconheci o tesouro que é a minha mãe.
E você já detectou a jóia preciosa que é a sua?

Convido você a perceber o fenômeno que a sua própria mãe é. Quantas virtudes, características peculiares e talentos ela tem e você ainda não percebeu? Com quantos recursos ela já lhe proporcionou contato e quantos estados enriquecidos ela já eliciou em você tornando sua vida mais feliz e produtiva?

Diga-me com sinceridade: quantas foram as vezes em que você agradeceu a Deus pela mãe que Ele lhe ofereceu nesta vida?

Pode ter certeza que as mães não são perfeitas, não se mostram como seres mágicos, míticos, nem são obrigadas a ser anjos. Elas são simplesmente pessoas como eu e você, e aquilo que oferecem é o melhor que têm para dar.

Mas mesmo não sendo pessoas perfeitas, são as fornecedoras perfeitas de tudo o que precisamos para aprender, crescer e mudar, enfim, para deixar com que nossa alma se expresse com plenitude na vida.

Domingo que vem é o Dia das Mães. 
Sinto-me feliz pois irei almoçar com uma mulher muito especial, que parece não ser desse mundo. Ela estará me esperando em sua poltrona, sorrindo como sempre.

Eu e Mari, reveillon 2009 / 2010


Direi “oi” e ela responderá com outro “oi”, para logo em seguida dizer o “boa tarde” musical que lhe ensinei. Sim, como ela já sabia dizer “bom dia” e “boa noite”, mas não havia meios de reaprender a dizer “boa tarde”, eu coloquei na frase algumas notas musicais e a partir de então ela passou a acertar. Curiosamente os centros no cérebro que possibilitam o canto não são exatamente os mesmo centros que administram a fala. Uma subpersonalidade sua com comportamento perseverante sempre procura alternativas.

Depois vamos comer castanhas de caju e tomar um pouco de vinho doce suave de que ela gosta, embora esse não seja o meu predileto. Conversaremos sobre novelas de TV e ela fará também, com gestos e expressões faciais, com que eu entenda coisas a respeito de como foi sua manhã e me dirá, da sua maneira, algo acerca de compras a fazer, contas a pagar etc. Sempre sorrindo, mostrará os cabelos levando a eles a mão esquerda me dizendo assim que quer tintura para retocá-los pois alguns fios brancos estão aparecendo. É a forma da sua parte vaidosa dizer “eu continuo existindo, vaidosa, e por que seria diferente?”

E por fim, sentaremos à mesa da cozinha e almoçaremos batendo papo do nosso jeito especial, fenomenal e extraterreste.

Comunicação tão especial, fenomenal e extraterrestre como ela, e como o nosso amor.


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18 comentários:

Dani Truculo disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Thelma Calasans disse...

Wow !
Estou sem fôlego para comentar alguma coisa... sou filha e sou mãe e são duas experiencias diferentes, só sei que este texto me serviu para olhar como estou sendo mãe.
Obrigada Kau, aprendemos também com seus textos.
Bjs no seu coração e um feliz dia das mães ao lado de Mari essa MÃE com letra maiúscula.

Priscila disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Priscila disse...

Não existem palavras para descrever todo aprendizado que a vida lhe oferece!!

Alina Chiuratto disse...

O que dizer diante desse depoimento tão lindo!
A partir de hoje a sua mãe está na minha lista de pessoas pra quem eu rezo todos os dias.Fiquei emocionada com tanto carinho pois minha mãezinha está com 78 anos e eu agradeço a Deus por isso sempre e sei o quanto esse amor é incondicional. Neidinha é pequenina e eu falo que ela é meu bebê. Voce não deve se lembrar dela, vamos sempre a Poços e ela só que fazer oficina com o Kau que ela adora.
Parabéns pela sua dedicação e amor a sua mãe.
Bjs e luz.

kaumasc@yahoo.com.br disse...

Oi, pessoal!
Td bem?

Fiz uma barbeiragem por nao saber mexer direito no blog e apaguei alguns depoimentos a respeito da minha crônica "Um Fenomeno Chamado Minha Mãe".
Quero pedir desculpas e convidá-los a escrever de novo.

Beijo e paz. Muito grato,
Kau

Dani Truculo disse...

Como tudo q vc escreve, Kau, um texto abençoado, com puros reflexos de amor verdadeiro!

Magaly Evangelista disse...

Meu amado amigo,

Feliz quem pode ter a sua companhia, ainda que seja lendo um texto seu... falando de mãe, de maçã, de planar, de mudar para melhor, do que quiser...
O que quer q vc escreva sempre alcançará as pessoas bem no coração.
Por um único motivo, pq ao escrever vc é TODO coração.
Amo vc!
Meg

Mel disse...

Oh, que lindo esse texto!

Nana - Lua disse...

Bem, quando comecei a leitura pensei logo na minha mãe e em tudo o que já passamos nos ultimos 38 anos e na história de vida que teve antes de minha existencia durante 21 anos...depois voltei a leitura e me surpreendi com a leveza e a sensibilidade das palavras, não pelo valor dado a sua mãe no decorrer da leitura, mas sim pelo otimismo que vcs enfrentaram a situação e o carinho descrito em cada fase, sem demagogia, meus olhos brilharam...e tudo o que havia ensaiado para escrever no inicio da leitura se desfez. E é maravilhoso quando vc nos questiona sobre nossa mãe...pois sabemos que muitas não conseguem transmitir o amor que sente por seus filhos, e que outras nao aprenderam a ser mãe, e principalmente os filhos nao descobrem como ensiná-las. E o agito diário muitas vezes não nos conduz a detalhes significativos.
Linda mensagem, linda HOMENAGEM. É muito lindo no mundo de hoje encontrarmos alguém que sabe ser filho!
Felicidades
Luciana Dias

kaumasc@yahoo.com.br disse...

Muito grato, Nana! Tanta coisa pra aprender em cada situação... É bom estar nesse mundo, não? bj e paz!

Unknown disse...

Mais uma vez eu digo:vc é especial, filho lindo, cheio de amor, carinhoso, atencioso, dedicado, vc coloca sabedoria, sentimento, nas suas palavras; dá pra notar isso...vc é canceriano né, rs (como eu)...Sabe Kau, todos temos uma história,(tb tive um ca em 2005) mas o legal disso tudo é como contamos a nossa história...e vc fez isso com mta sabedoria e claro, a sua mãe, como vc falou, é cúmplice...rs, que bom. As adversidades da vida estão ai pra todos, superá-las,a cada dia,é o objetivo e pensar: não é isto que vai me derrubar, se sobrevivi vou lutar, quero vencer...Parabéns a vc e à sua mãe. Oh, eu também faço parte desse time...rsrs, bjs

A INCRÍVEL falível disse...

Muito lindo Kau, já tinha lido e valeu a pena ler de novo.
Que sorte a sua e a dela! Bjs

Rita Leite disse...

Não há como não deixar um comentário sobre esse lindo trabalho. E por falar em fenômeno, hoje me emocionei durante o dia ouvindo pelo rádio o depoimento do Ronaldinho fenômeno sobre sua despedida do futebol e agora à noite me emociono novamente com outro fenômeno que é a mãe do Kau querido. Poxa, como é linda a forma como você escreveu. Exemplo de amor, família, união, superação, otimismo, fé, perseverança..., enfim, que linda história, heim?!
Parabéns pelo maravilhoso filho que você é e pela maravilhosa mãe que é a Mari e ainda, por esse lindo amor que une vocês!
Muita luz e paz!

monica.sarpa@trf1.jus.br disse...

Nossa! Que relação tão linda e tão forte existe entre voce e sua mâe. Que coisa bonita de se ver! Me identifico totalmente, pois por ser PÃE (pai e mãe), sempre procuro me superar, e o resultado disto é uma relação de amizade e de muito amor com o meu filho.
Desejo uma Feliz Páscoa e sempre dias de SOL para vc e sua mãe.
Bj no coração.
Mônica

Maria do Carmo Brito disse...

Oi Cau lindo esta sua reflexão. Cme arrepiei quando tava lendo., sem palavras meu amigo. Muito lindo. Queria também expressar palavras bonitas para a minha mãe que se foi há 34 anos.

Unknown disse...

Olá Kau,
Lindo testemunho/relato.
Mãe um presente de Deus! Que possamos fazer o melhor por elas sempre, enquanto temos a oportunidade de te-las conosco.
Tive a oportunidade te conhecer e participar de um curso com voce o ano passado em Santos - SP.
Abraços e Deus os abençoe !!
Claudiane Soares.

Elka Romero disse...

Que lindo, Kau! Quanto amor! Que história inspiradora! Quero ler tudo o que escreve.
Você também parece um extraterrestre. Um ET de luz! Pessoas especiais são assim. :)