domingo, 6 de setembro de 2009

20- DEVO FICAR OU DEVO IR? FAÇO OU NÃO FAÇO?










Há muitos momentos na vida em que estamos diante de situações em que a tomada de decisão é algo muito importante.


Should I stay or should I go?


Existe um incômodo, uma determinada coisa na vida já cumpriu sua função e agora é importante transformá-la. Mas, por algum motivo, estamos tolerando.
No meu livro "Mudando para Melhor" (ver trecho reproduzido aqui), utilizo o termo "tolerância" para designar essas coisinhas - ou coisonas! - que estamos deixando que fiquem, quando na verdade já deveriam ter ido embora ou transformadas.
Há uma parte nossa, uma subpersonalidade, que quer a mudança e outra que se agarra na manutenção do processo. Ambas têm ganhos secundários, e intenções positivas, para fazerem o que fazem.
Gosto muito do comercial da Claro que aborda o tema e ilustra muitissimo bem esse instante em que a decisão ainda não foi tomada, em que estamos no limiar entre fazer e não fazer, entre ficar ou seguir.

http://www.youtube.com/watch?v=N6vx9DYluYg


E vc? já esteve em instantes assim? um lado quer, outro não quer?
Vamos compartilhar e comentar
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(Segue trecho do meu livro "Mudando Para Melhor", de Kau Mascarenhas, Ed. Altos Planos)

O QUE VOCÊ VEM TOLERANDO?

“Tolerar é ofender.”
Goethe

Reconhecer quando é chegado o tempo de fazer alterações em diversos campos é de suma importância. Desde nas pequenas como nas grandes coisas. Em diversos contextos.
Há três casos curiosos que ocorreram comigo e ilustram bem essa questão do timing da mudança.
Houve um momento em que, de uma hora para outra, o teclado do meu computador começou a apresentar um defeito. Sumiram algumas letras. Eu teclava “u”, “o” e “v” e nada aparecia. Comecei então a copiar as letras desaparecidas e a colar nas palavras para poder escrevê-las corretamente. Você deve imaginar quanto tempo eu perdia nesse processo. O mais curioso é que levei uns dois dias tolerando esse desconforto, respondendo e-mails através dessa forma absurdamente contraproducente de digitar. Até que em dado momento minha paciência se esgotou, soltei um palavrão, e saí de casa imediatamente para comprar um novo teclado.
Em outra ocasião, por conta da velha falta de tempo, dia a dia adiava levar meu carro à oficina, simplesmente tolerando o barulho esquisito que ele vinha fazendo. Pensava eu: “Ainda vai agüentar um pouco mais. Depois dou um jeito nisso”.
Até que a máquina resolveu parar de vez, e me deixar numa estrada deserta. E, por azar, meu celular não estava carregado, e tive dificuldade em providenciar socorro mecânico.Logo no início da minha vida profissional, como arquiteto recém-formado, dedicava meu tempo a fazer serviços como designer de móveis para uma empresa. Muitas coisas ali dentro não me agradavam sob o ponto de vista do relacionamento interpessoal dos diretores com os membros da equipe e com os clientes. Eu tolerava aquilo tudo e ia “deixando pra lá”, a fim de evitar problemas.
Até que optei por sair da empresa e procurar novos horizontes, criando oportunidades de maior satisfação, qualidade de vida e rendimentos.
E você leitor? Quantas coisas você vem tolerando?
Quantas realidades insatisfatórias, velhas, desagradáveis ou desconfortáveis você simplesmente deixa que façam parte do seu dia-a-dia e não ousa mudar?
Podemos chamar de tolerâncias esses pequenos ou grandes pedacinhos da nossa vida que não funcionam bem e que simplesmente vamos suportando, em função de uma resistência à transformação.
Pode ser desde a torneira do banheiro que sempre fica pingando, ao relacionamento com um ente querido, cheio de brigas e desrespeito. Pode ser desde o relógio com a pulseira quebrada, que você preferiu deixar na gaveta há meses, ao excesso de serviço no escritório, com o qual você já se habituou. Pode ser da pequenina dor no peito, que você vem sentindo há semanas e nunca cuidou, ao sexo sem carinho, mecânico e cada vez mais raro que você tem com seu companheiro ou companheira.O que vem se acumulando em sua vida, em termos de aspectos insatisfatórios? O que merece mudar para melhor e o compele a praticar seu senso de auto-amor, que se mostra sobretudo pelo auto-respeito?

conheça nossa rede social:
www.mudandoparamelhor.ning.com

Um comentário:

Anônimo disse...

KAU QUERIDO,
TE ACOMPANHO DESDE A ÉPOCA EM QUE VOCÊ FAZIA PARTICIPAÇÃO NO PROGRAMA DA DENNY...AINDA NÃO TIVE OPORTUNIDADE DE PARTICIPAR DAS PALESTRAS, CONTUDO ME CONSIDERO UMA SEGUIDORA.
GOSTO MUITO DE TI
UM CHEIRO
DANI