sexta-feira, 6 de março de 2009

2- TER SUCESSO OU SER FELIZ? AMBOS ME INTERESSAM













Ter Sucesso ou Ser Feliz? Ambos me Interessam




(Kau Mascarenhas)



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inscreva-se no site para participar da palestra que farei sobre o tema, e que acontecerá no dia 17/03/2009, em Salvador - BA. Entrada gratuita.

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Muito já se escreveu acerca das palavras sucesso e felicidade e, certamente, todos nós queremos obter da vida essas duas grandes bênçãos.
Aquele que não as deseja para si, ou para aqueles que ama, pode estar com idéias equivocadas acerca do significado de alguma dessas palavras, por deixar rodar algum programa desatualizado em seu computador cerebral.
A PNL – Programação Neurolinguística - compara o cérebro humano a um computador.
Traz uma nova e fantástica forma de entender o ir e vir de informações sob o ponto de vista neural, nas comunicações internas e externas. Apresenta importantes mapeamentos de estratégias de pessoas que são excelentes naquilo que fazem, e que têm êxito na vida em áreas diversas, como relacionamentos, carreira e saúde.
Muitas idéias que recebemos ou alimentamos na vida, provenientes de fontes como família, mídia ou religião por exemplo, podem ajudar na construção de paradigmas positivos ou negativos, que redundarão em conseqüências práticas mais ou menos felizes. São como programas instalados que vão produzindo seus efeitos.
É costumeiro ouvir de certas pessoas algumas expressões como:
“dias de muito, vésperas de nada”
“dinheiro não traz felicidade”
“não desejo nada da vida, pois se não conseguir pelo menos eu não me frustrarei”
“se melhorar, estraga”
Quando queremos ter mais sucesso e felicidade na vida, podemos mudar esses programas, essas crenças, nos valendo de técnicas e conceitos da PNL. Mais que uma disciplina puramente explicativa, a PNL, que surgiu em meados dos anos de 1970 no estado americano da Califórnia, traz importantes respostas sobre “para quê” algumas realidades nos acontecem, e “como” deixar o estado atual e atingir um estado desejado. Assim, se estabelece como uma abordagem operativa.
Richard Bandler e John Grinder, seus criadores, através do estudo meticuloso dos padrões de excelência de pessoas que obtinham grandes resultados, nos mostraram que somos responsáveis pela administração dos estados internos que nos levarão a alcançar aquilo que buscamos, e a ter uma vida mais feliz.
Em suma, a nossa felicidade e o nosso sucesso não acontecem ao sabor do acaso. É possível assumir uma atitude mais responsável em relação ao que construímos em nossa existência.
Então, que tal explorar agora essas palavras em sua etimologia?
Quando observamos a palavra sucesso, descobrimos que ela provém do termo latino successu e que significava puramente a conclusão ou o resultado de algo, aquilo que sucede, acontece, resulta. A semântica para o verbete se expande nos dias de hoje, e percebemos que sucesso, tanto no dicionário como na vida real, é também relacionado a chegar aonde se quer chegar, ou obter notoriedade, prestígio, dinheiro, fama e conquistas.
Em resumo: desejar algo e, após, alcançar o que se deseja.
Por sua vez felicidade é derivada de felix, palavra latina que significa fértil, frutuoso, fecundo e, por extensão, também torna-se sinônimo de alegre, satisfeito.
Nota-se, portanto, a idéia de um ser feliz como sendo aquele que, em tempo presente, vive a abundância em vários âmbitos e a sensação de bem-estar.
Assim, podemos observar felicidade como um estado.
Já em se tratando de sucesso, percebemos a formulação de um objetivo e o triunfo em momento posterior. Nesse conceito há um dinamismo que diz respeito a querer inicialmente, para depois alcançar. E isso se dá em qualquer aspecto da vida, desde o âmbito profissional-financeiro, às buscas espirituais. Desde o âmbito afetivo, às metas relacionadas a lazer e aventura. Para alguém, sucesso será emagrecer 12 quilos, para outro será livrar-se de um ressentimento e perdoar alguém importante, para outra pessoa será colocar o dobro de dinheiro no bolso a cada mês, ou engajar-se num serviço voluntário.
Nota-se que pessoas bem sucedidas de verdade traçam planos para alcançar objetivos em aspectos diferentes da vida, ao invés de ficarem concentradas em apenas uma área.
De qualquer forma, o sucesso ainda é o instante da chegada enquanto a felicidade pode se dar em toda a viagem.
A felicidade ocorre num “agora” que se estende, e independe daquilo que se possui, ou das conquistas que se queira ainda realizar. Usando a raiz latina, a terra pode ser fértil - e felix - mesmo que não haja nela a presença de qualquer semente, ou qualquer árvore com frutos. A felicidade é relacionada ao potencial e ao momento presente. À fecundidade, e não à produtividade.
Por isso penso que pessoas felizes têm mais chances de ter sucesso. Elas são terra boa de plantar. As infelizes são áridas e secas, e até recebendo sementes boas podem não fertilizá-las.
Já saindo da brincadeira etimológica e entrando ainda mais na poética, usando outras metáforas, acabo notando a felicidade como barco e oceano, e sucesso como um porto. Felicidade como caminho e forma de viajar, sucesso como ponto derradeiro, destino final. Felicidade é o “durante”, sucesso é a chegada.

Uma pessoa pode viajar de avião do lugar onde mora até Paris. Chegando à Cidade Luz se sentirá bem sucedida por ter realizado um sonho. Entretanto pode não se sentir feliz.
Durante todo o vôo reclamou intimamente das muitas horas num assento desconfortável, do atendimento que não foi do seu agrado e do senhor mal educado da poltrona ao lado, pois o viu comer um sanduíche de forma deselegante, fazendo barulho e espalhando migalhas por toda a parte.
Pode, uma vez já estando na linda capital francesa, sentir-se mal com o clima frio de dezembro.
“- todos os franceses são grosseiros!” , pensa de forma generalista ao notar certa rudeza por parte de um único parisiense que não lhe deu a atenção que julgava merecer, quando dirigiu uma pergunta para ele na rua.
É possível que o seu mau-humor a leve de volta para a sua cidade de origem com a sensação de ter tido sucesso, de que chegou onde queria, ou seja, alcançou o porto. Mas o oceano e o barco não foram, a seu ver, os melhores. A mente acolheu como verdade os pontos para onde a atenção consciente se dirigia. Tudo o que havia além deles acabou sendo deletado. Em seu sistema interno não houve registro de uma experiência feliz.
Por isso se fala muito sobre pessoas que alcançaram sucesso, chegaram às metas que traçaram ou vão além, mas que não são felizes.
Por outro lado, levando adiante essa idéia, será possível conhecer aquelas outras pessoas que ainda não chegaram onde queriam chegar, mas estão felizes com o que já alcançaram. Isso não significa que todas se acomodaram, e sim que conseguem saborear cada pedacinho da jornada.
Ou seja, ser feliz é querer, é saborear, é ser satisfeito e grato com o que já se tem.
São felizes os que navegam e saboreiam navegar. Retiram a paz das calmarias, em vez de perderem a fé com a falta de vento. E, quando estão nas tempestades, aprendem a ser fortes com os desafios das águas bravias.
Embora estejam longe do porto, em cada ponto do trajeto sentem-se capazes de extrair algo positivo.
Assim sendo, há pessoas felizes que não têm sucesso, bem como há pessoas de sucesso que não são felizes. Já conheci igualmente aquelas que, além de não terem sucesso, se mantêm infelizes todo o tempo, amaldiçoando a vida, e responsabilizando os outros pelos revezes da sorte, permanecendo na condição de vítimas.
O que queremos de verdade, mesmo que não saibamos disso, é ter sucesso e ser feliz. Ambos interessam.
A partir do que a PNL vem nos ensinando, abraçada com diversas outras neurociências, vemos que essa idéia não tem nada de utopia e que há muitas pessoas nesse mundo que já alcançaram o que desejam, têm vários outros sonhos em andamento, e saboreiam cada pedacinho do seu tempo presente.
Particularmente já vivi cada uma dessas realidades em algumas viagens que fiz.
Saindo de um verdadeiro paraíso na Bahia, chamado Morro de São Paulo, numa embarcação, comecei a passar mal em virtude do movimento das ondas. No estado em que me encontrava não conseguia olhar a linda paisagem da Baía de Todos os Santos e a única coisa que eu queria era chegar ao atracadouro no cais de Salvador. O tempo parecia não passar, e eu só olhava aquele porto que nunca chegava.
Não era uma viagem feliz; não aproveitava nada do tempo em que me deslocava. A única coisa que me importava era o sucesso de chegar.
Comparo esse instante da minha vida aos momentos em que vivemos de forma tão adoecida as nossas realidades presentes, que somente o futuro é importante.
Em outro momento, estando em viagem pela Itália, fui roubado em Roma na estação Termini. Após dar um vacilo de atenção sobre minha bagagem, por poucos segundos, me vi sem a bolsa que guardava minha câmera fotográfica e algumas centenas de euros. Diga-se de passagem, turista roubado é coisa comum nessa estação de trem.
A princípio me senti muito mal, logicamente, e mais indignado fiquei quando fui mal tratado no guichê da polícia.
Tinha planos de fotografar as belas construções renascentistas e paisagens de Florença, que seria o meu próximo ponto daquele roteiro. O sucesso seria chegar em casa, de retorno, com o registro em imagens, dentre outras jóias da arte e da arquitetura, da grande cúpula de Santa Maria de Fiore e das lindas obras da Galeria Ufizzi.
De repente eu estava ali, sem a câmera e com pouquíssimo dinheiro. Cheguei a pensar em abortar a viagem, em desistir de conhecer Florença nessa ida à Europa.
Mas, subitamente, resolvi mudar de idéia e usar tudo o que prego em minhas palestras e cursos. Alterei internamente o meu estado, acessando recursos que todos possuímos. Relembrando momentos de força e de paz, recobrei minha energia, e percebi que a viagem poderia acontecer, sim. E eu iria saboreá-la fosse como fosse.
Para quê reclamar e chorar demasiadamente pelo que não temos? Isso faz com que nossos olhos não enxerguem o que temos.

Peguei o trem, visitei Florença e fiquei encantado com cada coisa, cada pedacinho daquela cidade tão rica em arte e história. Ainda posso sentir o toque da murada de pedra onde fiquei por longos minutos olhando, pela primeira vez, a beleza da Ponte Vecchio sobre o rio Arno. Lembro de como caminhei pelas ruas observando com olhar de bobo as esculturas que adornam cada praça. A música e as conversas animadas de pessoas muito alegres, em alguns restaurantes baratos que visitei, ainda estão aqui em meus ouvidos.
Estava sem dinheiro, sem a câmera, sem a possibilidade de fazer as fotos que queria. Mas estava comigo mesmo, e muito feliz em mergulhar naquela experiência. O porto que findaria a rota previamente traçada já não poderia ser alcançado da maneira planejada, mas desfrutei de cada pedacinho daquele mar.
Rotas novas. Plano novo. Felicidade presente.
Não havia possibilidade de ter o sucesso que tinha sido traçado, mas a felicidade foi minha companheira.
E houve em minha vida de viajante, é claro, instantes em que felicidade e sucesso estiveram de braços dados.
No último semestre fui convidado a fazer uma turnê de 40 dias por 5 estados americanos, levando minhas palestras e seminários nos quais faço pontes entre PNL e Espiritualidade.
Comecei por New York e findei na Florida com a palestra de número 30.

Foi o típico momento em que felicidade e sucesso estiveram absolutamente juntos. Todo o planejamento funcionou de forma precisa, sem qualquer intercorrência. Além das atividades em auditórios e salas de aula, tive o prazer de desfrutar de momentos maravilhosos com pessoas muito amigas e acolhedoras, que transformaram um inverno cheio de vento frio, ou neve, ou tudo junto, num momento quente e pleno de aconchego.
Alcancei o que queria, fiz todos os trabalhos sentindo-me num rico estado de excelência, e o passo a passo foi intensamente bem vivido.
Alterando crenças e mudando programações mentais tudo passa a ser mais fácil.
- Dias de muito, podem ser vésperas de mais ainda!
- Merecemos dinheiro com felicidade!
- Desejo o melhor da vida. E posso conseguir o que busco no meu ritmo, saboreando cada passo do caminho.
- Se melhorar, melhora!
Acredito fortemente no poder que temos quando queremos que as coisas aconteçam e quando confiamos em toda a riqueza que reside em nosso universo de dentro.
É “crer pra ver”, mesmo!
E se, no cardápio da vida viermos a ler sucesso e felicidade, que tal pedirmos os dois?


mude sua vida, conheça PNL
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2 comentários:

Anônimo disse...

Olá Kauzinho, parabens !!!
Belo trabalho amigo querido.
Sucesso sempre.
Bjus

Anônimo disse...

Olá amigos, participem da nova comunidade do Kau: Kau... o Mensageiro da Paz.
Clique e confira!
Obrigada a todos.
Bjus

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