Quando retiramos as várias camadas de uma cebola, uma a uma,
no final o que resta?
Alguns dizem que o fim é o nada. Para mim o final
representa o tudo.
Quando um relacionamento acaba, quando uma demissão surge,
quando uma mudança profissional drástica acontece, quando um problema de saúde
se mostra limitante e compromete a continuidade do que antes era costumeiro...
Enfim, quando o novo inevitável bate à porta transformando o que era tido como
certo, desconstrói-se uma realidade fácil e viciante. E com seu término o que
fica?
Um universo imenso de possibilidades felizes.
O nada é o tudo em
potencial.
(Kau Mascarenhas)
Cliquei essa imagem em Alto Paraíso de Goiás - num único ramo encontramos tudo: a flor morta, a flor plena e a flor em botão. Na fotografia muito me interessa observar e registrar os pequenos detalhes.
Um comentário:
O tudo e o nada, o vazio e o pleno, a noite e o dia, o amor e ódio, todos são opostos que se completam, yin e yang. Cabe a cada um de nós determinar qual perspectiva vai preferir, e daí construir sua melhor parte.
Adorei a postagem, boa semana.
Postar um comentário